Justiça manda soltar jovem preso por participar da morte do jogador Daniel Corrêa

Juliana Baeta
jcosta@hojeemdia.com.br
26/11/2018 às 18:06.
Atualizado em 28/10/2021 às 02:23
 (Rubens Chiri/São Paulo/Divulgação)

(Rubens Chiri/São Paulo/Divulgação)

Após ficar menos de duas semanas preso, Eduardo Purkote Chiuratto, de 18 anos, foi solto nesta segunda-feira (26). A informação foi confirmada, mas o motivo da soltura, uma decisão da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, não foi divulgado porque o processo corre em segredo de Justiça.

Purkote foi o sétimo envolvido na morte do jogador revelado pelo Cruzeiro, Daniel Correa Freitas, a ser preso, o que aconteceu no último dia 15. Com a prisão dele revogada pela Justiça, agora, seis suspeitos da morte do jogador permanecem detidos, incluindo o empresário Edison Brittes Júnior, que confessou o crime.

O envolvimento de Purkote, segundo a Polícia Civil, é porque ele teria quebrado o celular de Daniel, arrombado a porta do quarto de Cristiana Brittes e agredido o jogador dentro e fora de casa. Ele também é suspeito de pegar a faca utilizada no assassinato, na cozinha da residência dos Brittes.

Entenda o caso

Nascido em Juiz de Fora e criado em Conselheiro Lafaiete, Daniel Correa tinha contrato com o São Paulo até dezembro e estava emprestado ao São Bento de Sorocaba. Revelado pelo Cruzeiro, ele jogou ainda pelo Botafogo e Coritiba.

O corpo de Daniel foi encontrado em um matagal de São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, no dia 27 de outubro. O empresário Edison Brittes Júnior confessou o crime e afirmou que foi movido por violenta emoção, ao flagrar o jogador de futebol tentando estuprar a mulher, Cristiana. A Polícia Civil descarta a possibilidade de tentativa de estupro.

Dentro da casa, Brittes teria espancado Daniel, com a ajuda de outros convidados da festa. Depois, o jogador foi colocado no porta-malas de um carro e levado para o matagal. Além de Brittes, outros três jovens estavam no veículo: Eduardo Silva, Ygor King e David Willian da Silva.

Permanecem presos por participação no homicídio: Brittes Júnior, a mulher, Cristiana, a filha, Allana, e os três rapazes que teriam ajudado no espancamento e estiveram no carro de Brittes enquanto levava Daniel para o matagal.

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