Justiça nega pedido de prisão domiciliar para médica condenada por cortar o pênis do ex-namorado

Hoje em Dia
02/03/2015 às 19:34.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:12
 (Facebook / Reprodução)

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A médica Myriam Priscilla Rezende de Castro, de 35 anos, condenada por ter mandado cortar o pênis do ex-noivo, teve o pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça. O advogado Giovanni Caruso Toledo, que representa Myrian, havia feito o pedido depois de informar que sua cliente está grávida de gêmeos e que a gestação é de risco.    Segundo o processo, o juiz observou que nenhuma prova foi apresentada indicando essa situação, por isso, não acatou o pedido da defesa. "Nada, absolutamente nada, existe no processo apontando ser necessária a continuidade da internação da apenada na Maternidade Octaviano Neves, porque somente ali estariam ela e o nascituro a salvo", disse o juiz.   A médica chegou a ficar foragida por 24 dias, já que deixou o Complexo Penitenciário Estevão Pinto, no bairro Horto, região Leste de Belo Horizonte, em 28 de janeiro, e não retornou à unidade prisional. Ela somente foi encontrada em 21 de fevereiro, na Maternidade Octaviano Neves, onde segue internada.   Crime   A médica Myriam Priscilla de Rezende Castro foi presa em abril de 2014, após ser capturada pela Polícia Civil de Minas, na cidade de Pirassununga, interior de São Paulo. Ela foi condenada por mandar cortar o membro do ex-noivo por não aceitar o fim do relacionamento, três dias antes do casamento. Ela teria contratado dois homens para fazer o serviço. Pelo crime, ela foi condenada a cumprir pena de seis anos de prisão. No entanto, ela fugiu logo após a sentença.     O crime ocorreu em Juiz de Fora, região da Zona da Mata, em 2002. Wendel José de Souza havia rompido o noivado com a mulher. Revoltada, a médica contou com a ajuda do pai, Walter Ferreira de Castro, atualmente com 76 anos, para contratar dois homens para mutilar o ex-noivo.   Antes de sofrer a agressão, Wendel recebeu ameaças por parte de Myriam, avisando que ele não escaparia ileso do caso. A vítima chegou a ter a casa e o carro incendiados pela acusada. Integrante de uma família rica e de renome social em Juiz de Fora, Myriam deu prosseguimento ao plano de vingança, contratando os homens para executar a mutilação.   Atualizada às 11h05 do dia 3 de março de 2015.

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