Justiça determina internação provisória de suspeita de matar a avó e esconder corpo em condomínio

Rosiane Cunha
06/03/2019 às 22:01.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:52
 (REPRODUÇÃO / GOOGLE STREET VIEW)

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A Justiça de Minas Gerais determinou, nesta quarta-feira (6), a internação provisória da adolescente de 17 anos suspeita de matar a avó e esconder o corpo, em um condomínio de luxo no bairro Santa Amélia, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. A informação foi confirmada pela advogada da família da vítima.

A decisão foi da juíza Junea Benevides Souza Bueno, plantonista da Vara de Infância e Juventude, que atendeu ao pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em razão da gravidade do crime.

A adolescente foi encaminhada para Centro Socioeducativo Feminino São Jerônimo, no Horto, região Leste da capital, onde vai permanecer por 45 dias. Um defensor público foi nomeado para representar a jovem em uma audiência onde ela será ouvida, marcada para o dia 13 de março.

A Polícia Civil informou que o corpo da vítima não tem data para ser liberado do Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte por causa do avançado estado de decomposição, que dificulta a realização de exames pelos peritos.

O crime

O crime bárbaro foi descoberto na tarde dessa segunda (4) após a filha da vítima, de 32 anos, conseguir acessar a casa, localizada no interior do condomínio Villa Borghese, e encontrar o corpo em avançado estado de decomposição. Aos policiais, a mulher contou que há algum tempo vinha tentando contato com a mãe e resolveu ir até a casa e, como não encontrou ninguém, acionou um chaveiro.

Segundo a Polícia Militar, ao ser presa na terça-feira (5), a adolescente confessou que matou a avó, de 57 anos, a facadas, em janeiro, e escondeu o corpo. Ele estava enrolado em lençóis dentro de um cômodo da casa, que estava lacrado com uma lona. Ainda segundo a corporação, a suspeita chegou a fazer uma festa no local há cerca de 15 dias. 

Levantamentos iniciais da polícia também revelaram diversos gastos nos cartões pessoais da vítima, que era viúva de um coronel da reserva e recebia uma pensão mensal de aproximadamente R$ 30 mil. 

A jovem é filha da mulher adotada pela vítima, que também teria criado a adolescente.

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