Justiça mineira nega liminar para soltar "Rei da Cachaça"

Hoje em Dia
10/10/2014 às 11:28.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:33
 (Reprodução/Facebook Cachaça Seleta e Boazinha)

(Reprodução/Facebook Cachaça Seleta e Boazinha)

A Justiça mineira negou pedido de liminar impetrado pela defesa do empresário Antônio Eustáquio Rodrigues, de 64 anos, conhecido como "Rei da Cachaça". Com a decisão, ele continua preso preventivamente no presídio de Teófilo Otono, no Vale do Mucuri.   O "Rei da Cachaça" foi preso em agosto deste ano suspeito de crimes sexuais contra adolescentes de Salinas e homicídios na região Norte de Minas. A decisão de manter o empresário preso é do desembargador-relator Sálvio Chaves e foi publicada na quinta-feira (9).   Por se tratar de liminar, a decisão final será tomada por Sálvio, juntamente com outros dois desembargadores da 7ª Câmara Criminal de Belo Horizonte. A data, porém, ainda não foi definida.   Crime   O empresário Antônio Eustáquio Rodrigues foi preso em Salinas, no Norte de Minas, suspeito de tentativa de homicídio e crimes sexuais. Ele é conhecido como "Rei da Cachaça" por ser dono das empresas de aguardente Seleta, Saliboa e Boazinha.   A prisão ocorreu no dia 12 de agosto, durante operação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público de Minas (MPE). As investigações que culminaram na detenção do suspeito duraram cerca de 5 meses. Conforme o delegado José Eduardo Gonçalves, o inquérito segue em segredo de Justiça e, por isso, não repassou detalhes sobre o caso.   Os supostos crime cometidos pelo "Rei da Cachaça" começaram a ser investigados após denúncia. Durante a apuração dos delitos, foram realizadas diversas oitivas. O delegado informou que uma coletiva sobre o caso será realizada na quinta-feira (14), às 14 horas.

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