Justiça nega liminar que tentava impedir aumento de passagens de ônibus em BH

Danilo Emerich - Hoje em Dia
24/07/2015 às 20:56.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:04
 (Hoje em Dia)

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O pedido de liminar da Defensoria Pública de Minas Gerais para proibir qualquer tipo de aumento das passagens de ônibus de Belo Horizonte foi negado pela Justiça nesta sexta-feira (24). A ação do órgão foi feita em função do pedido do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) para o reajuste das tarifas e alegação de prejuízo com o sistema.   Segundo a Defensoria Pública, a decisão do juiz da 4ª Vara de Feitos da Fazendo Municipal não há indícios de que haverá aumento no valor das passagens neste momento e que a própria BHTrans alegou que não pretende autorizar o reajuste.   Em função da recusa da liminar, a defensora pública Junia Roman, autora da ação cautelar, informou que interpôs, imediatamente, embargos declaratórios solicitando que o magistrado altere a decisão, com a análise da documentação juntada pelo município.   Na liminar, além do impedimento de aumento nas tarifas, a Defensoria também pede acesso as planilhas do sindicato das empresas de ônibus.   Crise   Conforme o Hoje em Dia mostrou em 15 de julho, alegando falta de dinheiro para honrar os compromissos trabalhistas, o Setra informou que para realizar o pagamento do PLR, teve que realizar uma série de cortes. Entre os serviços prejudicados estão o pagamento de fornecedores de insumos essenciais, como combustível e pneu, e também os painéis informativos. O sindicato também alegou que outros riscos, como a suspensão do fornecimento de diesel.   O Sindicato patronal chegou a enviar estudos para a BHTrans. A alegação era de constantes prejuízos e a necessidade de revisão contratual. O Setra chegou a sugerir o aumento das tarifas de 11,8%, ou seja, indo de R$ 3,10 para R$ 3,45.   Os empresários tentam ainda adiar o acerto de contas com planos de saúde e de alimentação dos empregados. Outra frente de negociação busca a compreensão de instituições bancárias financiadoras do Move. Para o sindicato, se não houver acordo, existe a possibilidade de veículos serem confiscados.

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