Nos próximos quatro anos, Belo Horizonte terá disponível R$ 1,65 bilhão para realização de 123 obras. As intervenções contemplam saneamento e drenagem em diversos pontos da cidade, para conter inundações em áreas de risco, além de melhorias em vilas e aglomerados. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (9) pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura.
Do montante destinado pelo prefeito Alexandre Kalil para o Plano de Obras 2017-2020, conforme a pasta, R$ 660 milhões já estarão disponíveis neste ano. O documento prevê 70 obras em comunidades com risco de vulnerabilidade social, que vão contemplar urbanização de vias, moradias populares, saneamento e contenções de encostas.
Os investimentos em drenagem e saneamento serão aplicados para prevenção e combate a inundações. As intervenções vão acontecer no Córrego dos Pintos, Bacia de Detenção do bairro das Indústrias, 2ª etapa dos córregos Olaria e Jatobá e 2ª etapa do Córrego Leitão.
Emergência
Para 2017, a cidade quer iniciar as obras do sistema de drenagem dos córregos Pampulha, Cachoeirinha e Onça. Também neste ano, conforme o executivo municipal, serão licitadas as contratações de diagnóstico das bacias do Vilarinho e Nado e a elaboração de projetos de micro e macrodrenagem na região.
Além disso, o Plano de Obras 2017-2020 prevê a recuperação e manutenção de galerias pluviais, de bacias de detenção e contenção, incluindo a licitação de nova etapa do desassoreamento da Lagoa da Pampulha.
Trânsito
A verba também será usada para continuidade das obras de mobilidade do complexo da Lagoinha e da Via 710 e para licitação de obras na avenida Borba Gato e de mais uma etapa do Boulevard Arrudas.