Kalil e donos das empresas de ônibus se reúnem para discutir reajuste nas passagens

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
20/01/2020 às 10:48.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:21
 (Lucas Prates/Hoje em Dia)

(Lucas Prates/Hoje em Dia)

O prefeito Alexandre Kalil e representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de BH (Setra-BH) vão se reunir no início da tarde desta segunda-feira (20) para discutir, mais uma vez, um possível reajuste na passagem de ônibus em Belo Horizonte. Depois do encontro, marcado para 14h, o chefe do Executivo falará com a imprensa.

Kalil anunciou no fim do ano passado que não permitiria um aumento de R$ 0,25 na passagem, atualmente de R$ 4,50, pois considerou que houve quebra do contrato de concessão do serviço, ao não se colocar os cobradores nos horários obrigatórios dentro dos coletivos, conforme prevê a lei municipal. As empresas, por outro lado, afirmaram ter contratado 500 agentes de bordo, seguindo determinação da prefeitura.

O entrave entre a administração municipal e as concessionárias foi parar nos tribunais. Em 6 de janeiro, logo após a Justiça acatar pedido da prefeitura para derrubar liminar das empresas de transporte coletivo solicitando o reajuste, Kalil tuitou: “A passagem este ano é R$ 4,50. Seja na Justiça, seja no diálogo ou seja no porrete…”

Mesmo sem o reajuste da tarifa, os belo-horizontinos continuam pagando a segunda passagem mais cara entre as capitais do país. A única cidade em que o bilhete é mais caro do que o de BH é Porto Alegre (RS). Lá, o usuário paga R$ 4,70 pelo serviço.

Por nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SetraBH) informou que o aumento anual está previsto em contrato, firmado em 2008. O índice leva em consideração diversos parâmetros para recompor gastos com insumos, como óleo diesel, pneus e mão de obra.

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