Líder de uma das quadrilhas mais perigosas de Minas é o principal alvo em operação com 12 presos

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
01/08/2018 às 15:34.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:42
 (Reprodução/TV Globo)

(Reprodução/TV Globo)

O líder de uma das quadrilhas mais perigosas de Minas Gerais é o principal alvo da Polícia Civil na operação contra a criminalidade, realizada em vários bairros da capital e Região Metropolitana, nesta quarta-feira (1º). O homem, conhecido como Totó, é suspeito de mais de 20 homicídios, inclusive com uso de fuzil, além de liderar uma quadrilha responsável pelo roubo de carros e tráfico de drogas nas regiões Nordeste e Noroeste de Belo Horizonte.

Até agora, 12 pessoas já foram presas na ação, sendo dez delas por cumprimento de mandado de prisão e outras duas em flagrante. Segundo a PC, entre os presos estão dois irmãos de Totó, um detido no interior de São Paulo, no último sábado (28), e um nesta quarta, durante a operação em BH. Outros quatro suspeitos ainda estão foragidos, inclusive Totó.

A ação aconteceu nos bairros Santa Cruz e Santa Inês, na região Nordeste da capital; Nova Cachoeirinha e Caiçara, na região Noroeste; Mantiqueira, em Venda Nova; e Esmeraldas, na Grande BH. Um helicóptero também foi usado na operação.

Além dos presos, foram apreendidas munição de vários calibres, inclusive restritos, e drogas, cuja quantidade ainda está sendo calculada. Até o agora, nenhuma arma foi encontrada.

A Polícia Civil pede para quem tenha alguma informação sobre onde possa estar Totó, que entre em contato no Disque Denúncia, pelo telefone 181, ou o 197, da Polícia Civil.

Histórico

Em fevereiro deste ano, um empresário que estava em um carro blindado foi morto com tiros de fuzil, no bairro Santa Cruz, na região Nordeste. As investigações apontaram que a motivação da execução teria relação com tráfico de drogas. 

A quadrilha ainda é suspeita de assassinar um advogado criminalista com tiros de fuzil em outubro de 2013, no bairro Castelo, na Pampulha. No local, foram contabilizadas mais de 30 cápsulas. De acordo com a Polícia Civil, os dois casos foram os únicos crimes dessa natureza cometidos com fuzis em Belo Horizonte.

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