Laboratório universitário ajuda a salvar vidas; técnicas desenvolvidas são foco de simpósio

Da Redação
14/11/2019 às 15:31.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:41
 ( EUNICE PINTO/AG.PARÁ/FotosPúblicas)

( EUNICE PINTO/AG.PARÁ/FotosPúblicas)

Técnicas inovadoras desenvolvidas ou aprimoradas em laboratórios universitários podem ajudar a evitar mortes por doenças do coração. Divulgar os conhecimentos científicos na área é o objetivo da primeira edição do Simpósio Nacional de Novas Tecnologias em Cardiologia e da II Mostra de Extensão, a serem realizados em dezembro na capital mineira.EUNICE PINTO/AG.PARÁ/FotosPúblicas 344 mil pessoas morreram no Brasil, de janeiro até agora, em decorrência de doenças cardiovasculares 

A ideia é proporcionar debates em torno de estudos e trabalhos produzidos. Robótica e ferramentas capazes de antecipar possíveis quadros clínicos, com o mapeamento genético de pacientes e simulações de cirurgias de risco, serão alguns temas abordados.

Realizado pelo mestrado em Tecnologias Aplicadas à Saúde e o Núcleo de Extensão das Faculdades Promove e Kennedy, o evento terá cerca de 30 profissionais renomados nacional e internacionalmente participando de palestras, oficinas e minicursos. Pesquisadores e estudantes podem submeter trabalhos para apresentações. As inscrições terminam nesta sexta-feira (15).

à saúde salva vidas

Impressora 3D

Também serão mostradas próteses de partes do coração, feitas em impressora de três dimensões. O protótipo é desenvolvido há seis meses pelos professores Rodrigo Gontijo Cunha, do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, e Samuel Caldeira, da Faculdade Estácio.

“Em dois anos, o produto poderá ser utilizado em cirurgias cardíacas para substituir válvulas danificadas (estruturas responsáveis por garantir que o sangue siga apenas um fluxo quando é bombeado)”, frisa Rodrigo Cunha.

O problema na estrutura do coração provoca arritmia e pode ocasionar infarto do miocárdio ou parada cardiorrespiratória. “Atualmente, é possível fazer uma reconstrução, mas, ela não garante qualidade de vida para o enfermo”, completa o docente.

Rodrigo diz que, após esse procedimento, a pessoa deve ser afastada do trabalho, ficando impedida de fazer atividades que demandem esforço. “A espessura da prótese irá garantir uma vida normal”, diz. 

O objeto é feito em seis horas, em três tipos de plástico, todos com baixa probabilidade para infecções, frisa o professor. O custo é baixo e o produto, acessível. Segundo o educador, futuramente, fragmentos humanos poderão ser triturados para projetar a nova válvula.

Serviço:
1º Simpósio Nacional de Novas Tecnologias em Cardiologia
Data: 7 de dezembro
Endereço: Avenida João Pinheiro, 164 – Centro
Inscrições:
clique aqui

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