Laboratório confirma a morte de um mineiro por febre amarela em Brasília

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
19/01/2017 às 19:36.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:28

O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen) confirmou nesta quinta-feira (19) a morte de um mineiro por febre amarela em Brasília. O homem de 40 anos havia sido infectado em Januária, no Norte de Minas, e foi para a capital do país na segunda-feira (16) para visitar o irmão.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do DF, ele já chegou com os sintomas de convulsões e insuficiência renal e foi atendido na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de São Sebastião. No mesmo dia, foi encaminhado para a UTI do hospital São Mateus, onde morreu na quarta-feira (18).

“Vacinamos 191 mil pessoas até outubro de 2016 e vamos fechar os números do ano com mais de 95% de cobertura”, observou.

s cuidados foram retomados em 2017 e até agora mais de 5 mil pessoas já receberam a dose.

Para garantir que a doença não será dispersada, a Secretaria de Saúde mobilizou forças-tarefa para aplicar biolarvicidas e inseticida nas residências próximas aos locais por onde o paciente passou.

Em especial, o cuidado será adotado na casa do irmão e nas unidades de atendimento onde ele ficou internado. Também foi feito um bloqueio vacinal nas proximidades, e o Ministério da Saúde foi alertado sobre a medida.

Casos de febre amarela no DF

De acordo com a Secretaria de Saúde, Brasília não sofre com febre amarela desde 2000, quando houve o surto mais grave na região, com 40 registros — 38 deles de moradores de outras unidades federativas, mas diagnosticados no DF.

Em 2008, foram 13 diagnósticos da enfermidade na capital. Após esse período, o DF não teve mais infecção por febre amarela em residentes. Em 2015, as regiões administrativas anotaram três casos importados de outras localidades brasileiras, dos quais dois morreram.

O histórico dos últimos três anos mostra um aumento no número de imunizações. Em 2014 e 2015, foram aplicadas, respectivamente, 105,1 mil e 181 mil doses. Dados preliminares de 2016 somam 191,2 mil injeções.

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