Leitos de CTI e UTI no Estado são principal gargalo no enfrentamento ao coronavírus

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
13/03/2020 às 11:33.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:56
 (Fernando Frazão/Agência Brasil)

(Fernando Frazão/Agência Brasil)

O principal gargalo no enfrentamento a uma possível epidemia de coronavírus é a reserva de leitos de terapia intensiva para atender a pacientes com quadros agravados da doença. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), durante coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (13). 

De acordo com o subsecretário de Políticas e Ações de Saúde da SES-MG, Marcilio Dias Magalhães, há, em Minas, 2.795 leitos pela rede do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo 782 deles pediátricos. A taxa de ocupação média é de 73% e a secretaria estuda métodos para reservar um número adequado para atender os pacientes diante de uma possível epidemia. 

"Precisamos de uma organização adequada para utilização de leitos. Uma primeira iniciativa poderá ser reduzir as cirurgias eletivas", afirmou o subsecretário.

Além de levantar um diagnóstico sobre os leitos de CTI e UTI na rede pública, a secretaria deve fazer um levantamento dos leitos disponíveis em hospitais particulares. O decreto de situação de emergência, publicado nesta sexta, permite que o Estado contrate serviços da rede particular em caso de necessidade. 

Outro levantamento que está sendo realizado é de quantos kits para atendimentos de pacientes com doenças respiratórias em UTIs deverão ser adquiridos pelo Estado. Os valores dos recursos necessários para o enfrentamento ao coronavírus em Minas ainda não foram divulgados pela pasta. 

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