Em Leopoldina, na Zona da Mata, a insuficiência de recursos e de agentes especializados para combater a dengue vem acompanhada de um problema ainda mais grave: a escassez de insumos usados no atendimento e no tratamento da doença.
De acordo com a Secretaria de Saúde do município, apenas parte dos pedidos de equipamentos e remédios feitos ao Estado foi atendida: 240 dos 12 mil frascos de soro fisiológico solicitados, 400 embalagens de paracetamol em gotas de um total de 5.200 e 400 de dipirona para 6 mil pedidos. Para suprir a necessidade, as compras estão sendo feitas em caráter emergencial com recursos do município.
A Secretaria de Estado de Saúde informou que autorizou a distribuição de quantidade suficiente para atender todos os casos notificados na cidade, acrescida de 10%.
Segundo o órgão, as autorizações de medicamentos e insumos são baseadas no número de casos notificados.
No caso de Leopoldina, a SES salienta que a não alimentação de todos os casos no sistema utilizado pelos municípios acarreta uma autorização aquém da necessidade. Nesses casos, a prefeitura deve acionar a secretaria para avaliação de nova distribuição.
Até o momento, 247 pessoas já contraíram dengue, desde o início do ano. Outras 245 suspeitas da doença são investigadas. No ano passado, 153 moradores de Leopoldina receberam diagnóstico positivo para a doença.