Luciano Farah é condenado a 14 anos por encomendar morte

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
29/04/2016 às 13:07.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:11
Farah era dono de uma rede de postos de combustíveis (Frederico Haikal/Arquivo Hoje em Dia)

Farah era dono de uma rede de postos de combustíveis (Frederico Haikal/Arquivo Hoje em Dia)

O empresário Luciano Farah do Nascimento voltou a sentar no banco dos réus e mais uma vez foi sentenciado por encomendar um assassinato. Nesta vez, ele foi julgado pela morte de Anderson de Carvalho e condenado a 14 anos de prisão. 

O crime, segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), ocorreu em 2002. Conforme denúncia do órgão, a vítima era suspeita de roubar R$ 390 de um dos postos da rede de combustíveis do empresário.

Pelo homicídio, ele já havia sido sentenciado a 19 anos de prisão. No entanto, a defesa do réu recorreu e o julgamento foi anulado. A nova sentença foi proferida pelo juiz Elexander Camargos Diniz, do Tribunal do Júri de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na madrugada desta sexta-feira (29).

Pela decisão, o empresário deve cumprir a pena em regime fechado. Contudo, ele pode recorrer da sentença em liberdade. Além do assassinato de Carvalho, Farah foi condenado a 21 anos e seis meses de prisão pela morte do promotor Francisco José Lins do Rego, executado a tiros em 2002.

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Farah está em liberdade condicional pelo assassinato do promotor, uma vez que já cumpriu mais de 14 anos da pena. Por isso, o condenado não está preso.

O ex-policial Edson Souza Nogueira de Paula, apontado como um dos atiradores, também foi julgado pela morte de Carvalho. Ele recebeu pena de 14 anos em regime fechado e, assim como Farah, recorre da sentença em liberdade.
 
Crimes
 
O promotor Francisco José Lins do Rego foi assassinado a tiros quando se quando se dirigia para o trabalho. Ele investigava Farah, que era então suspeito de comandar uma rede de distribuição de combustível adulterado. Além desse crime, o empresário foi condenado pelo homicídio de Anderson de Carvalho, suspeito de roubar R$ 390 de um dos postos da rede de combustíveis do empresário.

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