Mãe confessa que matou o filho de 2 anos encontrado morto dentro de sofá, em Ibirité

Hoje em Dia
28/07/2014 às 18:24.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:33
 (Reprodução/Facebook)

(Reprodução/Facebook)

A mãe da criança encontrada morta dentro de um sofá da casa dos tios, nesse domingo (27), em Ibirité, região Metropolitana de Belo Horizonte, confessou o homicídio nesta segunda (28). Segundo a Polícia Civil, Marília Cristiane Gomes, de 19 anos, foi ouvida ao lado do marido e pai da criança durante a tarde e assumiu o crime. Kevin Gomes Sobral, de 2 anos, estava desaparecido desde a última quinta-feira (24) e Marília chegou a registrar um boletim de ocorrência relatando o desaparecimento do garoto.   Marília foi presa em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver e, segundo a PC, também responderá por homicídio.  A Polícia Civil não deu detalhes sobre como ocorreu a morte da criança, mas informou que enviará uma nota com mais esclarecimentos sobre o caso e o delegado deve falar sobre o assunto nesta terça (29).   A mãe e assassina confessa Marília Cristiane Gomes mora com o marido e pai da criança, Cláudio Ribeiro Sobral, 31, em uma casa na Vila Sol Nascente, que fica no mesmo terreno dos cunhados, Ailton Silva Sobra, 23 e Lucimeire de Souza Antunes, 21.   Os tios do menino estavam em viagem ao Norte de Minas desde a quinta-feira (24) e souberam do desaparecimento na sexta-feira (25), quando os pais da criança ligaram informando que o Corpo de Bombeiros precisava arrombar a residência para fazer buscas no imóvel. No entanto, nada foi encontrado no dia. A fechadura foi trocada logo após pelo proprietário do imóvel, já que a casa é alugada.   No domingo (27) à tarde, Marília chegou a ir até a Delegacia de Desaparecidos em Belo Horizonte para pregar cartazes com a foto da criança, com o objetivo de distribuí-los, tentando despistar o crime. Logo após, foi até o Hospital Municipal de Ibirité, pois estava se sentindo mal. Ela foi medicada e, ao ser liberada, foi para casa.   Por volta de 22h, Marília dormia com o marido quando foi acordada pelos cunhados Ailton e Lucimeire, que pediam a chave do imóvel. Eles afirmaram que ela estava com o proprietário da residência. Para não incomodar, os dois arrombaram a porta dos fundos e, ao entrar na residência, sentiram um odor forte vindo da sala. Ao chegar no cômodo, se depararam com uma poça de sangue próxima ao sofá e quando arrastaram o móvel, viram que ele estava rasgado.   Ailton chamou Cláudio e quando ele olhou dentro do sofá, viu o corpo do filho. A criança foi reconhecida pelas roupas que vestia. De acordo com a PM, não havia sinais de violência no corpo, que estava em estado de decomposição, mas o menino apresentava sangramento no nariz.   Eles ligaram para a Polícia Militar, que acionou a perícia da Polícia Civil. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Betim. 

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