Médica que mandou cortar pênis do ex-noivo é localizada pela PM em maternidade

Hoje em Dia
22/02/2015 às 10:39.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:06
 (Facebook / Reprodução)

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A médica Myriam Priscilla Rezende de Castro, de 35 anos, condenada por ter mandado cortar o pênis do ex-noivo, foi encontrada pela Polícia Militar na noite de sábado (21). Ela era considerada foragida pela Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) de Minas Gerais, já que deixou o Complexo Penitenciário Estevão Pinto, no bairro Horto, região Leste de Belo Horizonte, no dia 28 de janeiro, e não retornou à unidade prisional.   Conforme a PM, a médica estava internada na Maternidade Octaviano Neves, no bairro Santa Efigênia, região Centro-Sul da capital. A corporação chegou até ela por meio de denúncia anônima, que delatou seu paradeiro. O sumiço de Myriam ganhou repercussão após a Suapi lançar a fuga da detenta no Sistema de Informações Penitenciárias (Infopen).   O advogado Giovanni Caruso Toledo, que representa Myrian, já havia informado que sua cliente está grávida de gêmeos e que a gestação é de risco. Desde que deixou o complexo penitenciário, ela estaria em observação na maternidade. O fato teria sido comunicado à Justiça.   Crime   A médica Myriam Priscilla de Rezende Castro foi presa em abril de 2014, após ser capturada pela Polícia Civil de Minas, na cidade de Pirassununga, interior de São Paulo. Ela foi condenada por mandar cortar o membro do ex-noivo por não aceitar o fim do relacionamento, três dias antes do casamento. Ela teria contratado dois homens para fazer o serviço. Pelo crime, ela foi condenada a cumprir pena de seis anos de prisão. No entanto, ela fugiu logo após a sentença.     O crime ocorreu em Juiz de Fora, região da Zona da Mata, em 2002. Wendel José de Souza havia rompido o noivado com a mulher. Revoltada, a médica contou com a ajuda do pai, Walter Ferreira de Castro, atualmente com 76 anos, para contratar dois homens para mutilar o ex-noivo.   Antes de sofrer a agressão, Wendel recebeu ameaças por parte de Myriam, avisando que ele não escaparia ileso do caso. A vítima chegou a ter a casa e o carro incendiados pela acusada. Integrante de uma família rica e de renome social em Juiz de Fora, Myriam deu prosseguimento ao plano de vingança, contratando três homens para executar a mutilação.

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