Médicos da rede pública de BH marcam nova paralisação na próxima terça

Hoje em Dia
17/02/2016 às 18:14.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:27
 (Sinmed-MG)

(Sinmed-MG)

Os médicos da rede pública de Belo Horizonte decidiram por voltar a suspender os atendimentos na próxima terça-feira (23), quando somente as Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) ficarão abertas.

A informação é do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), que realizou assembleia com a categoria na tarde desta quarta-feira (17). Na reunião, ficou decidido que o ato terá duração de 24 horas e terá inicío às 7h.

"Além da falta de valorização dos médicos - que é a única categoria que a PBH não vai conceder reajuste salarial - os relatos e denúncias contra as más condições de trabalho foram os pontos de discussões durante a AGE", destacou os representantes dos servidores.

Nesta quarta, os médicos fizeram o primeiro ato contra o que consideram descaso da Prefeitura de BH e cruzaram os braços. Conforme o Sinmed-MG, a adesão da paralisação foi de 80%. Contudo, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) disse que a adesão à paralisação foi de 36%.

Pauta de reivindicações:

- Recomposição do salário inicial da carreira, isto é, o primeiro nível do menor padrão, equiparando-se ao do Programa “Mais Médicos”, que atualmente é de R$ 10.513,01, para uma jornada de 40h/semanais, mantendo essa proporcionalidade para as demais carreiras;

- Isonomia do adicional “Plus do PSF” aos médicos do apoio às Equipes de Saúde da Família – ESF e aos médicos generalistas, assegurando a proporcionalidade com base na carga horária;

- Isonomia das remunerações entre os médicos com contratos temporários e os médicos do início da carreira;

- Recomposição dos abonos, adicional de insalubridade, bem como plantão extrajornada pelo índice oficial de inflação do período entre o último reajuste desses abonos e o ano atual;

- Garantia de que os efeitos das publicações relativas às progressões na carreira sejam retroativos à data em que o médico efetivamente adquiriu o direito ao benefício;

- Redimensionamento das áreas adscritas às Equipes de Saúde da Família - ESF ao máximo populacional de 2 mil pessoas por equipe, tudo em conformidade com a Portaria do Ministério da Saúde editada em 2010, sob número 2.355;

- Chamamento imediato dos médicos aprovados em concurso e que ainda não tomaram posse ou entraram em efetivo exercício.

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