Luiz Henrique Romão, o "Macarrão", deve assumir sua participação no desaparecimento e morte Eliza Samudio. As informações são do advogado de defesa da família da ex-modelo, José Arteiro, que teria feito um acordo com a defesa de "Macarrão" para que ele assumisse sua parte no crime.   Ainda segundo Arteiro, "Macarrão" estaria se sentindo abandonado pelo goleiro Bruno Fernandes, cuja defesa usou de estratégias para conseguir o desmembramento do processo. Bruno será julgado apenas em março do ano que vem, juntamente com sua ex-mulher Dayanne Rodrigues e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola".   Durante o julgamento, José Arteiro conversou longamente com Macarrão e durante essas conversas teria aconselhado, informalmente, que o réu assumisse sua parte no crime. O réu pode ser ouvido pela juíza Marixa Fabiane ainda nesta quarta-feira (22).   "Macarrão" responde pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, além de ocultação de cadáver. Com a confissão, ele pode ser beneficiado com a redução da pena.    Além disso, se o réu confessar o crime, o julgamento pode tomar outros rumos, já que até agora todos os acusados negavam envolvimento no desaparecimento e possível morte de Eliza Samudio. 

O réu era o braço-direito do goleiro Bruno e teria levado Eliza Samudio até a casa de "Bola", em Vespasiano, Região Metropolitana de Belo Horizonte, a mando do atleta. Lá, Eliza teria sido executada pelo ex-policial.   Mais cedo o assistente de acusação da Promotoria no julgamento do caso Bruno, Cidney Mendes Karpinski, também disse que acreditava na possibilidade de que Luiz Henrique Romão, o "Macarrão", assumisse a morte de Eliza Samudio.

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