Macarrão e ex-motorista de Bruno seriam líderes do tráfico no bairro Liberdade

Renata Evangelista - Do Portal HD
08/11/2012 às 22:11.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:02
 (Luiz Costa/Arquivo Hoje em Dia)

(Luiz Costa/Arquivo Hoje em Dia)

O braço direito e o motorista do ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza foram apontados como líderes do tráfico de drogas do bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, na região Metropolitana de Belo Horizonte. A denúncia foi feita pelo cadeirante Cláudio Marcos Maciel. Ele é um dos acusados de matar a babá Graziele Beatriz Leal de Souza, em janeiro de 2011. Segundo o delegado Márcio Rocha, da Delegacia de Homicídio de Neves, Cláudio informou que Luiz Henrique Ferreira Romão, o "Macarrão", e Cleiton Silva Gonçalves o teriam expulsado do bairro, onde ele também comercializava entorpecentes. Além de Cláudio, outras testemunhas ouvidas no inquérito que investiga o assassinato da babá também confirmaram a informação.   "Vou encaminhar o caso para a delegacia da área do bairro Liberdade. Lá, eles devem abrir um inquérito sobre tráfico para apurar a denúncia", disse o delegado.   Cláudio foi quem denunciou que o ex-goleiro e sua ex-mulher, Dayanne Rodrigues dos Santos, teriam envolvimento no assassinato da babá. No entanto, após serem interrogados pelo delegado, a participação dos dois no crime foi descartada.   O crime da babá   A babá Graziele Beatriz Leal de Souza foi assassinada em janeiro de 2011, na porta de sua casa, no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves. Um dos três suspeitos que foi preso por participação no homicídio informou para a polícia que o crime teria sido encomendado por Bruno e que a mulher seria babá de um dos filhos do ex-atleta.   Além dessa linha de investigação, a polícia trabalhava também com a hipótese de que a mulher foi assassinada por engano. O alvo na verdade seria sua irmã, Geila Leal, que tinha envolvimento com o tráfico de drogas.    Em outubro deste ano, a polícia prendeu três suspeitos de participação na morte da babá.  O cadeirante Cláudio Marcos Maciel é apontado como o mandante do crime. Daniel Lourenço Maciel da Silva e Wellington Reginaldo de Jesus foram os responsáveis pela execução. Outro envolvido continua sendo procurado.   Julgamento   No próximo dia 19 começará o julgamento de Bruno e de mais seis réus acusados da morte de Eliza Samudio, cujo corpo jamais foi encontrado. Outras duas pessoas serão julgadas posteriormente. Bruno é apontado como mandante do crime, já que Eliza cobrava pensão e uma quantia em dinheiro por causa do bebê que teve com o goleiro.

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