Maioria dos lojistas da Antônio Carlos sofreu prejuízos de até R$ 40 mil após protestos em BH

Hoje em Dia
15/07/2013 às 15:29.
Atualizado em 20/11/2021 às 20:04

A maioria dos lojistas da avenida Antônio Carlos, na Pampulha, sofreu prejuízo de até R$ 40 mil durante as manifestações realizadas em Belo Horizonte no último mês. O dado é resultado de uma pesquisa feita pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/BH). Ao todo, 36 lojistas foram ouvidos, sendo que 17 sofreram danos decorrentes dos protestos. É válido ressaltar que a maior parte desses comerciantes, 38,89%, foi atingida mais de uma vez, 27,78% uma vez, 22,22% três vezes e 5,56% três vezes.   Os danos analisados são referentes à depredação da fachada (45,71% dos estabelecimentos), saque (20%), depredação interna (20%), incêndio (8,57%) e todos os itens anteriores (5,71%).   Prejuízos   O valor do prejuízo foi de até R$ 10 mil para 17,65% dos lojistas. Para outros 17,65% dos lojistas, o prejuízo ficou entre R$ 10 mil e R$ 40 mil, seguidos de: de R$ 70 mil a R$ 100 mil (11,76%), de R$ 100 mil a R$ 400 mil (11,76%), de R$ 400 mil a R$ 700 mil (11,76%), acima de R$ 1 milhão (11,76%), ainda estão levantando o valor (11,76%) e de R$ 40 mil a R$ 70 mil (5,88%).   Para cobrir o prejuízo, 62,5% dos lojistas utilizarão capital próprio, 18,75% ainda não pensaram como vão reaver este valor, 12,5% recorerão a empréstimos bancários e 6,25% à sociedade.   Prevenção   Exatos 94,12% dos entrevistados adotaram medidas para evitar o vandalismo. Entre as precauções estão a colocação de tapume, contratação de segurança/vigias, retirada de materiais e produtos de dentro do estabelecimento, porta de aço, fecharam a loja mais cedo e grade. No entanto, as medidas não foram eficientes para 52,94% dos lojistas.   Volta por cima   Ainda conforme a pesquisa, a maioria dos lojistas atingidos, 94,44%, conseguirá reabrir o estabelecimento e 91,18% não pretendem mudar de região. A situação dos funcionários está normal em 86,67% dos estabelecimentos. Para 6,67%, a solução foi a demissão de alguns funcionários e outros 6,67% optaram por aproveitar os empregados em outra filial.   Apoio   Logo após as lojas serem atingidas, a CDL/BH entrou com pedido de isenção e/ou prorrogação de taxas e impostos como ISS e ICMS junto aos governos municipal e estadual. Assim, atendendo a solicitação da câmara,o governador Antonio Anastasia prorrogou o pagamento do ICMS.

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