Mais de 60% dos atendimentos médicos na folia de BH foram por álcool e drogas

Rosiane Cunha
06/03/2019 às 20:45.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:51
 (Luciana Melo/PBH/Divulgação)

(Luciana Melo/PBH/Divulgação)

Um balanço parcial aponta que 1.543 atendimentos de saúde relacionados ao Carnaval foram realizados em Belo Horizonte entre a sexta-feira (1º) até às 7h dessa terça-feira (5).

Conforme a PBH, desse total, quase mil pessoas tiveram intoxicação por álcool ou droga, o que representou mais de 60% dos atendimentos. E mais de 400 foliões sofreram algum tipo de trauma durante a festa.

Durante cinco dias, além das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), três Postos Médicos Avançados (PMAs) funcionaram 24 horas especialmente para o atendimento dos foliões. Um deles funcionou na Praça da Estação e outras duas unidades móveis atuaram em locais de maior movimento.

Cuidados com a saúde após a folia 

A partir desta quarta-feira (6) até o próximo domingo (10), a Secretaria Municipal de Saúde vai intensificar o trabalho de Profilaxia Pós Exposição Sexual nas UPAs, no Centro de Treinamento e Referência em Doenças Infecto-Parasitárias Orestes Diniz (alameda Vereador Álvaro Celso, 241, Santa Efigênia), no Centro de Testagem e Aconselhamento/Serviço de Assistência Especializada Sagrada Família (rua Joaquim Felício, 141, Sagrada Família) e na Unidade de Referência Secundária Centro-Sul (rua Paraíba, 890, Funcionários).

A Profilaxia Pós Exposição Sexual é um coquetel, indicado para pessoas que tiveram contato sexual com portadores considerados de risco para a doença, conforme fluxos preestabelecidos de atendimento. Para ser atendido e receber o medicamento, o paciente deve passar por consulta médica e, de acordo com a situação, será encaminhado imediatamente para receber a primeira dose do medicamento, além da quantidade necessária para prosseguir o tratamento durante os outros 27 dias.

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