Mais rigor contra ‘ilegais’ da Praça 7

Patrícia Santos Dumont - Hoje em dia
10/08/2015 às 06:44.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:17
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

Moradores de rua e ambulantes que vivem e atuam no hipercentro de BH estão na mira da prefeitura. A fiscalização contra a atividade comercial proibida por lei e da ocupação irregular do espaço público será intensificada a partir de hoje.

No início do mês, o Hoje em Dia mostrou a livre atuação de camelôs e toreros na região da Praça 7, no Centro e, em julho, denunciou a degradação de locais importantes, como as praças da Liberdade e Raul Soares, em função da presença constante de moradores de rua.

Segundo o secretário da Regional Centro-Sul da capital, Marcelo Souza e Silva, a atuação, mais firme, começa a valer hoje em toda a região central, mas deverá ser estendida para o restante da cidade. O objetivo é aproveitar as intervenções da Operação Trânsito Melhor – Mobicentro, que preveem impactos significativos no trânsito local.

“Aproveitamos as mudanças que estão vindo com mais força para, junto com a sociedade, buscar melhorias numa área tão falada e importante para a cidade e deixá-la mais agradável”, detalha.

No início dos anos 2000, os toreros foram retirados das ruas de BH e levados para shoppings populares, com o intuito de disciplinar o uso do espaço público. Apenas atividades listadas na legislação, como a dos pipoqueiros, são permitidas nas ruas.

No primeiro semestre, foram realizadas 15.176 apreensões de produtos ilegais na cidade – número 82% superior ao do mesmo período de 2014 (8.339).

Com relação aos moradores de rua, que somam 1.800 na capital, conforme o censo realizado em 2014, o trabalho será no sentido de orientá-los a buscar abrigos. “Queremos propor uma ocupação ordenada. Atuaremos de forma mais firme, mas com muito cuidado”, diz.

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