Mamá na Vaca lota ruas do bairro Santo Antônio em pré-Carnaval

Mariana Durães
23/02/2019 às 14:06.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:41
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

Um dos mais tradicionais blocos de pré-Carnaval da capital mineira, o Mamá na Vaca lota as ruas do bairro Santo Antônio, na região Centro-Sul, com milhares de foliões. O bloco, que faz referência à vaquinha instalada na Leopoldina, principal rua do bairro, chega ao nono ano na folia de BH. Democrático, arrasta gente de toda idade. De crianças e famílias a jovens e idosos.

As amigas Carmem Pereira e Eva Martins, ambas de 57 anos, se juntaram a outras 20 mulheres de fantasias iguais. “Nosso tema escolhido foi o ícone do empoderamento feminino, "Rosie, a rebitadeira". Temos uma fantasia para cada dia de Carnaval, incluindo os desfiles pré, e estamos sempre iguais”, contam. 

O grupo, chamado 50 e mais, reúne as amigas e, neste ano, conta com a presença das filhas. Elas, que já viajaram para Rio de Janeiro, Olinda e Salvador, há alguns anos têm escolhido ficar em BH. “Depois que animou começamos a ficar aqui. Acho que ocupamos BH de uma forma legal”, observa Eva.

Já a foliona Elizeth Munhoz, de 60 anos, não deixa de ir para capital fluminense desfilar pela Mangueira. A agenda, cumprida há 30 anos, no entanto, não a impede de prestigiar a festa de pré-Carnaval.

“Gosto muito da alegria, dos blocos, de me divertir. Mas acho que há dois anos era melhor, mais democrático. Agora tem mais imposição da prefeitura, uma organização que a meu ver deu errado”, pondera.Flávio Tavares

"As rebitadeiras" no Carnaval no Santo Antônio

A estudante Carolina Costa, de 24 anos, é outra que também não perde o desfile do Mamá na Vaca. Desde 2013 ela vem com as amigas, principalmente, por achar mais tranquilo e vazio que os blocos da programação oficial. “Gosto do público, da música, do local e do ambiente, que é mais tranquilo e familiar também”, diz.

O Mamá na Vaca, que saiu ainda na parte da manhã, vai percorrer as ladeiras do bairro até a vaquinha da rua Leopoldina, que é o ponto final. A festa não tem hora para acabar.

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