Uma manifestação é realizada em frente ao Palácio da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, na tarde desta quinta-feira (4). O protesto tem como objetivo principal lutar pelo retorno da Feira do Mineirinho, que chegou ao fim em decorrência das obras do estádio Mineirinho para a Copa do Mundo de 2014. O ato foi convocado pelo Comitê Popular dos Atingidos pela Copa (Copac) e conta com a participação de dezenas de comerciantes que trabalhavam na feira. De acordo com a BHTrans, o grupo está reunido na avenida Bias Fortes, onde uma faixa no sentido Savassi foi fechada. O trânsito no local é bem lento. Conforme comunicado publicado pelo Copac, a ideia do movimento é que uma negociação de nova locação dos expositores seja iniciada com o Governo de Minas Gerais. Até o momento desta publicação, a manifestação é realizada de forma pacífica. Foto: Flávio Tavares/Hoje em Dia O fim da feira A tradicional Feira do Mineirinho, que era realizada no estacionamento do estádio, chegou ao fim no dia 21 de abril deste ano, após 10 anos de funcionamento duas vezes por semana. Na data, os 400 expositores e mais de 4 mil pessoas que estão envolvidas com a feira semanal deixaram bem claro que não concordavam com o término e fizeram uma manifestação na frente do estádio. Revoltados com o risco de ficarem sem uma fonte de renda, os comerciantes fecharam a avenida Antônio Abraão Caram, na Pampulha, onde o fluxo de veículos ficou bastante congestionado. Atos semelhantes são realizados quase todas as quintas-feira, dia em que a feira também funcionava, além dos domingos. Segundo os manifestantes, os governos municipal e estadual, além da Secretaria de Estado Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), não encontraram outro local para transferir a feira. Assim, apesar da associação dos feirantes ter indicado duas opções de locais para a transferência - Centro Esportivo Universitário (CEU), que fica frente ao Mineirão, e o local onde foi montado o Cirque Du Soleil, na avenida Clóvis Salgado, no bairro Santa Terezinha -, nenhum acordo foi firmado e a feira chegou ao fim. Em maio, 200 artesãos foram transferidos para a Praça da Estação, no Centro da capital mineira.