Manifestantes pedem reabertura de comércio em protesto em frente à Prefeitura de BH

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
13/04/2020 às 16:15.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:16
 (Lucas Prates/Hoje em Dia)

(Lucas Prates/Hoje em Dia)

Cerca de 50 pessoas, entre comerciantes e trabalhadores, fizeram um protesto na manhã desta segunda-feira (13) em frente à Prefeitura de BH, na avenida Afonso Pena, no hipercentro da capital, pedindo o fim do decreto do prefeito Alexandre Kalil, que impede o funcionamento de boa parte do comércio na cidade, devido às orientações de isolamento social da Organização Mundial de Saúde (OMS) em combate ao novo coronavírus. A PBH informou que não irá se posicionar sobre a manifestação.

Na última quinta-feira (9), um decreto expedido pela prefeitura determinou o fechamento de todos os estabelecimentos considerados não essenciais. Na ocasião, o prefeito Alexandre Kalil afirmou que a intenção é ampliar o isolamento social na capital mineira para conter o avanço do novo coronavírus.

Desde então, diversos pontos comerciais foram encontrados abertos e tiveram seus alvarás recolhidos pela Guarda Municipal. No sábado (11), 12 lojas na avenida Abílio Machado, no bairro Alípio de Melo, na Pampulha, foram fechadas.

Como mostrou o Hoje em Dia, diversos estabelecimentos têm descumprido a determinação, que pode gerar multa de R$ 5.611,14. Entre os locais encontrados abertos há salões de beleza e lojas de instrumentos musicais, tecidos, bolsas, celulares e até produtos para festas. Espaços que oferecem artigos religiosos também foram vistos.

Conforme o documento assinado pelo prefeito Alexandre Kalil, podem funcionar, apenas, supermercados, padarias, farmácias, sacolões, açougues, postos de combustíveis, laboratórios, clínicas, hospitais, óticas, lojas de material de construção civil, agências bancárias, Correios e lotéricas.

Saiba o que não pode funcionar:

  • Casas de shows e espetáculos;
  • Boates, danceterias, salões de dança;
  • Casas de festas e eventos;
  • Feiras, exposições, congressos e seminários;
  • Shopping e galerias de lojas;
  • Cinemas e teatros;
  • Clubes de serviço e de lazer;
  • Academia, centro de ginástica e estabelecimentos de condicionamento físico;
  • Clínicas de estética e salões de beleza;
  • Parques de diversões;
  • Bares, restaurantes e lanchonetes.
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