Marcio Lacerda admite correria para implantar Move até a Copa

Janaína Oliveira - Hoje em Dia
13/04/2014 às 07:36.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:06
 (Luiz Costa)

(Luiz Costa)

Na estreia da segunda etapa do BRT/Move, o sistema rápido por ônibus da capital mineira, o prefeito Marcio Lacerda foi ontem à Estação São Gabriel para ver de perto a implantação das novas opções. Uma linha foi criada, três circulares já existentes foram integrados à estação e duas semiexpressas viraram alimentadoras.

O prefeito pagou passagem e fez o trajeto até a rua Tamoios, na esquina com avenida Paraná, no Centro. Dentro do Move, enfrentou lentidão na avenida Santos Dumont. A viagem durou 27 minutos.

“Sábado é um dia de muito pedestre”, justificou o presidente da BHTrans, Ramon Victor César. O percurso também foi acompanhado pelo presidente da Copasa, Ricardo Simões, lideranças comunitárias e membros do Conselho Regional de Transporte e Trânsito.

Nesta nova fase, os ônibus convencionais começaram a ser retirados das pistas mistas para dar lugar às novas linhas. A expectativa é a de que mais 23 mil usuários passem a fazer parte do sistema.

A promessa é de alívio no trânsito. Por enquanto, porém, prevalecem a falta de informação e reclamações de lotação e demora. “É um processo de adaptação. Na medida que formos aumentando a oferta de ônibus troncais no corredor da Cristiano Machado, a espera vai diminuir. A meta é ter ônibus até de dois em dois minutos”, afirmou Lacerda.

Metropolitano

O prefeito disse que o Move Metropolitano já tem data para começar: 26 de abril. E admitiu que, para que todo o sistema esteja implantado até a Copa, será necessário correr contra o relógio. “Vamos ter alguma correria no final da Pedro I, onde as obras se atrasaram devido a problemas jurídicos de desapropriação. Temos um ponto crítico na última estação da Pedro I, mas vamos trabalhar dia e noite para que tudo funcione a contento”, informou.

Lacerda afirmou que a suspensão do reajuste das tarifas é uma ameaça à qualidade do serviço prestado pelas concessionárias de ônibus. “Compreendo a angústia das empresas, que estão operando no vermelho. O Ministério Público não tem condições técnicas de em 30 dias analisar em profundidade o trabalho que levou um ano para ser feito por uma auditoria de classe internacional”, defendeu.

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