(Ricardo Bastos/Hoje em Dia)
O motoboy Gilmar Vitor da Paixão, de 34 anos, que confessou pelo Facebook ter matado a mulher e manicure Fernanda Nágia da Silva, de 29 anos, foi preso na noite desta quinta-feira (27). Paixão foi detido na casa da mãe, na rua Guararapes, bairro Pindorama, na região Noroeste de Belo Horizonte. De acordo com o aspirante Cantone, do 34º Batalhão da Polícia Militar, o motoboy foi alvo de denúncia anônima e resistiu à prisão. A mãe dele, Clarisse Vitor Paixão, de 58 anos, também foi detida após agredir um policial com socos e golpes de pá na cabeça. O militar ficou ferido e precisou de atendimento médico. Após buscas na residência, foram apreendidos uma porção e cigarro de maconha que, segundo Cantone, Paixão assumiu serem dele. Mãe e filhos foram encaminhados à sede do 34º Batalhão, que fica na avenida Américo Vespúcio. No Batalhão., Gilmar contou que estava arrependido do crime, mas culpou a família da vítima pelos constantes desentendimentos. Confirmou também que matou Fernanda com golpes de barra de ferro e enterrou o corpo no lote vago. Gilmar foi encaminhado ao Ceresp da Gameleira. A mãe dele também detida, vai responder por lesão corporal ao sargento Rubens Murta, do 34º BPM. O crime Na noite de quarta-feira (26) ele confessou no Facebook ter assassinado a mulher Fernanda Nagia de Oliveira. O corpo foi localizado na terça-feira (25) num lote vago no bairro Guarani, região Norte da capital, com marcas de espancamento. Fernanda Nagia de Oliveira (Reprodução/Facebook) Confissão de Gilmar no Facebook (Reprodução) Em entrevista ao Hoje em Dia na tarde desta quinta-feira, Gilmar contou que estava arrependido do crime e que o filho do casal, de 8 anos, estaria com a mãe dele, mas até o momento a criança não apareceu. Outro crime Nesta sexta-feira (28) o motoboy será julgado no Fórum de Contagem, na grande BH, pela morte de Emerson Lúcio da Silva. O crime aconteceu em 2005. A juíza Marixa Rodrigues irá presidir o júri.
Nas redes sociais, a magistrada comentou: “A vítima de homicídio Fernanda Nagia ao menos teve o corpo encontrado e a família poderá sepultá-la com dignidade. Outras vítimas de crimes semelhantes nem isso terão”, fazendo alusão ao caso Eliza Samudio, também julgado por ela. Atualizada às 23h35