Membros do PCC são condenados por decapitação de rival no Sul de Minas

Da Redação
31/10/2019 às 18:33.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:29
 (PMMG/Divulgação)

(PMMG/Divulgação)

Foram condenados pela Justiça mineira dois integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior facção criminosa do país, pelo homicídio de um rival que pertencia ao grupo criminoso carioca Comando Vermelho (CV), em Elói Mendes, no Sul de Minas Gerais. O crime aconteceu em 2017 na cidade. 

Segundo informações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), pelo crime, um dos réus foi sentenciado a 28 anos de prisão e o outro a 26 anos de reclusão.

"Em razão do desmembramento do processo, um terceiro réu, que também encontra-se encarcerado, será julgado em outra oportunidade. No julgamento, na terça-feira (29), o conselho de sentença reconheceu os crimes de homicídio triplamente qualificado e de corrupção de menores", detalha o órgão. 

O crime, segundo a apuração da Promotoria de Justiça de Elói Mendes e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), núcleo Varginha, foi cometido pelos integrantes do PCC visando a intimidação coletiva. Para isso, eles sequestraram e mataram, com requintes de crueldade, o membro da facção rival. A motivação seria a disputa por pontos de tráfico de drogas em Elói Mendes.

Além disso, ainda conforme o MPMG, o assassinato cruel foi filmado para que os executores pudessem comprovar o cumprimento da “missão”, ordenada pela cúpula do PCC. Inclusive, as imagens da decapitação do rival chegaram a circular nas redes sociais.

Relembre

O homicídio gerou a instauração de duas investigações pelo MPMG, sendo a primeira delas para apurar a morte do integrante do CV, o que acabou culminando na condenação dos dois membros do PCC. Já a segunda apuração tinha o objetivo de identificar os crimes de tráfico de drogas e organização criminosa. 

Nessa última, foi comprovada a atuação de uma célula do PCC na cidade de Elói Mendes, o que já resultou em 11 condenações, sendo a pena mais elevada fixada em 148 anos de reclusão.

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