Menino que morreu ao cair da janela de apartamento será enterrado nesta quinta-feira em BH

Da Redação*
portal@hojeemdia.com.br
20/08/2020 às 09:01.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:19
 (Corpo de Bombeiros/Divulgação)

(Corpo de Bombeiros/Divulgação)

O menino de 9 anos que morreu após cair do 4º andar de um prédio, no bairro Santa Lúcia, na região Centro-Sul de BH, será sepultado nesta quinta-feira (20). O velório, restrito apenas aos familiares, ocorrerá à tarde em um cemitério público da capital.

O caso, ocorrido nessa quarta-feira (19) e que chocou os belo-horizontinos, é investigado pela Polícia Civil. Apurações preliminares apontam que a criança teria se desequilibrado depois de cortar a rede de proteção da janela com uma tesoura escolar.

Com o impacto da queda, o menino morreu no local antes da chegada do socorro. O corpo foi periciado no Instituto Médico-Legal (IML).

Acidente

Os peritos verificaram que o menino teria subiu em uma cadeira, para conseguir cortar a rede de proteção, e acabou projetando o corpo para fora da janela. “De acordo com o diâmetro da fissura da rede, verificou-se que a criança não teria se jogado, ela teria caído. Ela não utilizou a mão ou pé, ela caiu de cabeça”, explicou o delegado Vinícius Dias, responsável pela investigação.

A criança despencou de uma altura de 13 metros por volta das 10h30. No momento, a mãe havia saído de casa para levar a avó do menino ao médico. Na casa, também estava a empregada da família, que preparava o almoço na cozinha.

De acordo com o delegado, houve uma discussão mais cedo entre a criança e a mãe, por causa do uso excessivo do computador. Depois que a mãe saiu de casa, a criança chegou a pegar o elevador e descer até o hall de entrada do prédio, mas foi impedida de sair pelo porteiro, que acionou a empregada.

“Ela tentou dialogar com a criança, para que se acalmasse até que a mãe voltasse”, relatou o delegado. O menino, então, se fechou no quarto, enquanto a empregada ficou na cozinha. O depoimento do porteiro mostrou que não houve discussão entre a funcionária e a criança.

O delegado informou que a perícia encontrou gotas de sangue na cozinha. Mas não é possível dizer o que teria provocado isso, já que o sangue poderia estar relacionado ao preparo da comida. Somente um exame poderá dizer se era humano e a procedência.

A polícia irá, nos próximos dias, ouvir o porteiro e a empregada, que ficou bastante abalada com a situação, segundo Dias. O depoimento dos pais deve ser colhido posteriormente. “Em 30 dias, devemos encerrar o inquérito, comprovando se houve ou não responsabilidade de terceiros”.

*Com informações de Cinthya Oliveira

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por