Mercado Central comemora 91 anos sem a tradicional distribuição de bolo e música ao vivo

Renata Evangelista
rsouza@hojeemdia.com.br
07/09/2020 às 14:10.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:28
 (Lucas Prates/Hoje em Dia)

(Lucas Prates/Hoje em Dia)

O Mercado Central, um dos mais icônicos cartões-postais de Belo Horizonte, completou mais um ano de existência nesta segunda-feira (7). O aniversário de 91 anos, no entanto, foi bem diferente do habitual.

Pela primeira vez em 20 anos não houve a tradicional distribuição de bolo na Praça do Abacaxi. Apresentação musical ao vivo, que há décadas faz parte da celebrações, também não ocorreu.

"Não teve bolo e nem banda de música por causa da pandemia, para evitar aglomeração. O comércio está começando a voltar, mas ainda requer muito cautela", ressaltou o superintendente do local, Luiz Carlos Braga.

"Não teve comemoração este ano, mas no ano que vem vamos fazer uma festa bem maior, para juntar as duas celebrações", adiantou o gestor.

História
 

O Mercado Central surgiu em 7 de setembro de 1929, quando as primeiras barracas foram montadas em um terreno de 14 mil metros quadrados, antes ocupado pelo campo de futebol do América. Na época, BH tinha apenas 31 anos e a intenção era reunir, em um só local, os produtos destinados ao abastecimento dos 47 mil habitantes da jovem cidade. 

Já naquela época, existiam áreas reservadas para bares, uma tradição mantida até os dias atuais. Hoje, o Mercado possui 25 mil m² e cerca de 400 lojas dedicadas à venda dos mais variados produtos e serviços. Ele atraia, todos os dias, milhares de visitantes de todos os lugares do Brasil e do mundo.

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