Mesmo com fim de campanha, BH mantém vacina contra gripe para crianças, gestantes e puérperas

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
26/06/2018 às 15:29.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:00

As doses remanescentes da Campanha Nacional contra a Gripe, encerrada na sexta-feira (22), poderão ser usadas em Belo Horizonte por três grupos considerados prioritários: crianças até 4 anos, gestantes e puérperas (mulheres que tiveram filhos num período de 45 dias).

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), as vacinas são disponibilizadas em todos os 152 centros de saúde da capital. Para recebê-la é necessário ser de um dos três grupos citados acima, apresentar o cartão de vacinação e documento de identificação. As escolhas levaram em conta a vulnerabilidade desses grupos. 

BH ultrapassou a meta da cobertura vacinal durante a campanha – 94,4% do público-alvo foi imunizado –, mas os valores referentes às crianças e às gestantes não foram satisfatórios. A cobertura entre as crianças menores de 5 anos foi de 67,4%, enquanto das gestantes foi de 70,1%.

Como os dois grupos tiveram uma cobertura vacinal abaixo da meta e representam uma grande vulnerabilidade em relação a complicações de saúde provocadas pelo vírus Influenza, foram selecionados para receberem as doses remanescentes.

Embora tenha sido um grupo que ultrapassou a meta (com 115%), as puérperas são beneficiadas por uma questão estratégica. A SMSA compreende que várias gestantes não vacinadas durante a campanha hoje fazem parte do grupo das puérperas, pois tiveram bebês nas últimas semanas. As novas mamães também são vistas como público-alvo importante porque são mais vulneráveis em relação à saúde.

Outros locais

Nas cidades onde a meta não foi atingida e há estoque de doses, a vacina também poderá ser ofertada para as crianças de 5 a 9 anos, além de adultos entre 50 e 59 anos, conforme orientação do Ministério da Saúde. A decisão é da secretaria de saúde local.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, nos municípios onde a cobertura vacinal não foi satisfatória em todos os grupos prioritários, poderá haver busca ativa de indivíduos não imunizados – ou seja, agentes poderão bater de casa em casa em busca do público-alvo.

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