Metade das capivaras da Pampulha já foi esterelizada e recebeu microchip

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
21/06/2018 às 15:21.
Atualizado em 10/11/2021 às 00:53

Aproximadamente metade das capivaras que vivem na orla da Lagoa da Pampulha passou pelo trabalho de manejo dos técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. A pasta informa que 30 animais foram capturados, esterilizados, receberam carrapaticidas, foram microchipados e soltos novamente no ambiente. A estimativa é que 65 roedores dessa espécie vivam às margens da lagoa.

Segundo nota enviada pela Prefeitura de Belo horizonte, a tendência é que o trabalho de manejo ganhe maior agilidade com o início do inverno, porque o tempo seco gera uma escassez de alimentos na orla. A previsão é que todas as capivaras estejam esterilizadas até outubro de 2018, prazo final do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o Ministério Público. O custo deste trabalho é de R$ 500 mil.

O processo de manejo teve início em dezembro de 2017, quando foi montada no Parque Ecológico da Pampulha uma área específica para abrigar os animais que receberão os procedimentos. Em um contêiner, acontecem as cirurgias que impedem machos e fêmeas de gerar novos filhotes. No espaço externo da mesma área, os bichos ficam por 72 horas após o procedimento. Depois do prazo, eles são soltos novamente na orla.

A ação é parte do plano de controle da febre maculosa em Belo Horizonte, já que as capivaras são hospedeiras do arrapato-estrela, transmissor da doença. 

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