(Reprodução Facebook)
O policial militar Clóvis Durade Cândido, 46 anos, que matou a ex-companheira, Veridiana Rodrigues Carneiro, 36, com vários disparos de arma de fogo na terça-feira (27), se encontra internado na ala psiquiátrica do hospital da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) por ter apresentado comportamento suicida no momento da prisão. O delegado responsável pelo caso, Matheus Ponsancini, aguarda a alta médica para ouvir o suspeito.
O crime aconteceu ainda na terça-feira, depois que Clóvis saiu de um bar no bairro Santa Mônica, e foi até a casa de Veridiana. No vídeo, registrado pelas câmeras de segurança de um sacolão, dá para ver a mulher correndo na rua e, em seguida, o policial desferindo vários disparos na direção da cabeça da vítima. Ele dá uma volta no carro estacionado e atravessa a rua tranquilamente, em passos lentos.
De acordo com a Polícia Civil, após o crime, Clóvis voltou para o bar onde ele se encontrava anteriormente e relatou para o dono do estabelecimento que havia matado a ex-companheira. O homem ligou para a PM que, ao chegar no local, se deparou com o suspeito ainda armado e fazendo ameaças de suicídio. O lugar foi isolado e o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), foi acionado.
A negociação foi sem sucesso e os policiais utilizaram o taser para imobilizar o suspeito e impedir o suicídio. Clóvis foi medicado e ficou sob cuidados da psiquiatria.
Um sobrinho da vítima assistiu ao crime e acionou o socorro. A vítima foi levada ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu antes mesmo de dar entrada no hospital. Segundo policiais militares que trabalham na ocorrência, a mulher foi atingida por pelo menos 11 tiros.