Minas investiga 132 casos suspeitos de reinfecção por Covid-19

Marina Proton
mproton@hojeemdia.com.br
09/04/2021 às 09:33.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:38
 (Leopoldo Silva/Agência Senado)

(Leopoldo Silva/Agência Senado)

Mais dois casos suspeitos de reinfecção associada à Covid-19 estão sendo investigados em Minas Gerais. Até o momento, o Estado estuda 132 casos de pacientes com suspeita de contaminação dupla pelo novo coronavírus. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).

Conforme informou o levantamento divulgado pela SES, entre os dias 30 de março e 6 de abril, mais oito casos foram notificados no Estado. Ao todo, foram 275 notificações registradas, sendo dois casos descartados e três encaminhadas para a realização de sequenciamento genômico.

Em 140 situações os casos foram considerados como inconclusivos. Segundo a SES, isso significa que são suspeitas que não tiveram viabilidade técnica suficiente para que fosse feito o estudo de sequenciamento genômico e, portanto, comprovação do caso. Entre os motivos para a inviabilidade, podem ser por falhas na conservação do material, alíquota indisponível ou carga viral insuficiente.

Apenas um caso de reinfecção foi confirmado em Minas até a manhã desta sexta-feira (9). Trata-se de um médico de 29 anos, morador de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que pegou a doença pela segunda vez 230 dias depois da primeira contaminação.

Perfil dos casos

A maior parte dos casos notificados de reinfecção por Covid-19 no Estado ocorreu em mulheres, em 61% das situações. A faixa etária com o maior número de ocorrências é a de pacientes entre 30 e 39 anos (26,9%) e a média de idade dos casos confirmados é de 53 anos.

Reinfecção

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, a reinfecção é comprovada quando um indivíduo tem dois resultados positivos de RT-PCR em tempo real para o vírus SARS-CoV-2. Para tanto, essas infecções precisam ter ocorrido com intervalo igual ou superior a 60 dias.

"Intervalo igual ou superior a 60 dias entre os dois episódios de infecção respiratória, independente da condição clínica observada nos dois episódios, desde que possua amostras respiratórias (pelo menos, uma amostra de cada episódio de infecção) disponíveis e viáveis para investigação", informou, em nota.

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