Os setores de Energia e Agropecuária foram os que registraram mais emissões dos chamados Gases de Efeitos Estufa, com aumentos de 35% e 15%, respectivamente, entre 2005 e 2014. O boletim com os dados foram divulgados nessa segunda-feira (2) pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam).
As emissões médias anuais por habitante também merecem a atenção. Elas passaram de 4,8 toneladas para 6 toneladas em 9 anos. O gerente de Energia e Mudanças Climáticas da Feam, Felipe Santos de Miranda Nunes, afirma que é preciso agir. "Os resultados já demonstram que é necessário um forte empenho adicional no combate às mudanças climáticas no Estado, por meio de ações setoriais, especialmente nos setores de Energia e Agropecuária", ressalta.
Ainda segundo ele, a mensuração de emissões de gases de efeito estufa é uma importante ferramenta. "Os estudos sobre o GEE permitem a gestão de riscos de emissões e a identificação de oportunidades de redução, o aprimoramento regulatório e o estabelecimento de possíveis metas e compromissos", afirma.
Felipe Nunes observa ainda que, apesar dos esforços para incluir todos os setores recomendados pelo Intergovernmental Minas Gerais.
História
O Brasil foi o primeiro país signatário da Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC), . Uma das obrigações do país é reportar periodicamente suas emissões de GEE.
2015, foi lançado o Plano de Energia e Mudanças Climáticas.
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