Minas recebe 636 mil comprimidos de medicamento 3 em 1 para Aids

Hoje em Dia
22/01/2015 às 15:27.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:45
 (Lucas Prates/Arquivo Hoje em Dia)

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Minas Gerais ganhou reforço no combate contra a HIV e a Aids. O Ministério da Saúde enviou nesta semana ao Estado um estoque com 636 mil comprimidos do medicamento 3 em 1 para o tratamento de pacientes com as doenças.   A previsão é de que a dose tripla combinada, composta pelos medicamentos Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300 mg) e Efavirenz (600 mg), comece a ser distribuída aos pacientes até esta sexta-feira (23).   De acordo com o novo boletim epidemiológico, cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV e Aids no Brasil. Desde os anos 1980, foram notificados 757 mil casos de Aids no país. Em Minas Gerais foram registrados cerca de 53 mil casos no período. A epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos, a cada 100 mil habitantes, em 2013. No Estado de Minas Gerais essa taxa é de 12,7 casos a cada 100 mil habitantes.   A combinação de medicamentos deverá beneficiar em todo o país 100 mil novos pacientes com HIV e Aids. O Ministério da Saúde investiu R$ 36 milhões na aquisição de 7,3 milhões de comprimidos para todo o país. O estoque é suficiente para atender os pacientes nos próximos doze meses.   3 em 1   O uso do medicamento 3 em 1 está previsto no Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids do Ministério da Saúde como tratamento inicial para os pacientes soropositivos. Atualmente, os medicamentos são distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e consumidos, separadamente.   Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a dose combinada representa um avanço importante na melhoria do acesso ao tratamento de Aids no país. “A utilização de dose fixa combinada (3 em 1) irá permitir uma melhor adesão ao tratamento de pessoas que vivem com HIV e Aids. Além de ser de fácil ingestão, o novo medicamento tem como grande vantagem a boa tolerância pelo paciente, já que significa a redução dos 3 medicamentos para apenas 1 comprimido ”, explicou o ministro.

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