Minas tem nove presos diagnosticados com o novo coronavírus

Renata Evangelista
rsouza@hojeemdia.com.br
04/06/2020 às 10:15.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:41
 (Lucas Prates/Hoje em Dia)

(Lucas Prates/Hoje em Dia)

Nove detentos de Minas estão com Covid-19. Desse total, sete permanecem isolados em cadeias e dois, que já cumpriam a pena em prisão domiciliar, são monitorados de casa. As informações são da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), 

Dos que seguem atrás das grades, quatro estão no presídio de Corinto, um na penitenciária de Curvelo e dois no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira, em Belo Horizonte. "As alas em que se encontram foram isoladas, desinfectadas e todos os demais detentos usam máscaras de forma preventiva", diz a Sejusp. 

Os outros, monitorados por tornozeleira eletrônica, estão sob a guarda das unidades de Corinto e Uberlândia. Por questão de segurança, o Departamento Penitenciário (Depen-MG) não divulga o total de servidores afastados após contrair Covid-19. "E também porque o número não impacta na prestação dos serviços à população", garantiu a pasta, em nota.Lucas Prates/Hoje em Dia 
Ceresp Gameleira confirmou dois casos em detentos

Segurança

Para evitar que o coronavírus se alastre pelos presídios mineiros, a Sejusp suspendeu as visitas e a entrega qualquer tipo de produto por parte dos familiares. Os profissionais da segurança estão com as escalas de trabalho mais amplas para diminuir a circulação dos servidores dentro das unidades.

"No caso de presos que já se encontram no sistema prisional, caso apresentem sintomas da Covid-19, o protocolo é o seguinte: isolamento imediato, realização de exames e, em caso de confirmação, tratamento segundo protocolo da área da Saúde", explicou a Sejusp. 

Domiciliar

Nesta semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que todos os presos mineiros nos regimes aberto e semiaberto deverão deixar os presídios e seguir para o regime domiciliar por causa do risco de contágio do novo coronavírus. A Sejusp não informou quantos detentos se enquadram nesta situação, mas garantiu que irá acatar a decisão. Juíza da Vara de Execuções Penais de Ribeirão das Neves, Miriam Vaz Saga avaliou que a medida foi correta para evitar um "caos humanitário".

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