Mobilização para criar 23 áreas de conservação no Vetor Norte

Ernesto Braga - Do Hoje em Dia
24/12/2012 às 07:46.
Atualizado em 21/11/2021 às 19:59
 (EVANDRO RODNEY/Arquivo)

(EVANDRO RODNEY/Arquivo)

Preocupados com a preservação da região cárstica do Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), ambientalistas propõem a criação de 23 unidades de conservação permanente, além das 18 mapeadas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF). A ideia é transformar essas áreas verdes em corredores ecológicos, permitindo a ligação entre os sítios arqueológicos. Na edição de domingo (23), o Hoje em Dia mostrou que, em 2007, o IEF começou a implementar o Sistema de Áreas Protegidas (SAP) do Vetor Norte. O projeto prevê a criação de 18 unidades de preservação ambiental em Matozinhos, Pedro Leopoldo, São José da Lapa, Lagoa Santa, Prudente de Morais e Santa Luzia.   O prazo para a conclusão do plano era 2009. Mas, apenas sete unidades foram criadas e três estão em fase final, segundo a coordenadora do SAP, Patrícia Reis. O estudo com as novas áreas foi conduzido pelo ambientalista Procópio de Castro, mobilizador do Projeto Manuelzão, da UFMG, e representante do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas.    O documento foi entregue ao secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Adriano Magalhães. Além dos municípios contemplados no SAP, estão incluídas reservas ambientais em Confins, Ribeirão das Neves, Sabará, Sete Lagoas e Cordisburgo.   Castro ressalta que as 23 áreas devem ser incluídas no processo de conservação ambiental do SAP. “São remanescentes florestais vulneráveis à expansão urbana e à instalação de empreendimentos”, afirma. Patrícia não confirma a possibilidade de inclusão dessas reservas no sistema. Quanto às 18 mapeadas, ela garante que todas serão criadas. “O Estado assumiu esse compromisso e ele será cumprido”.   Sumidoro   A advogada Aline Cardoso, assessora jurídica da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda), critica a falta de ligação entre as unidades de preservação previstas no SAP. “Algumas unidades são fragmentadas, ou seja, apenas uma parte do sítio arqueológico será transformada em reserva ambiental. Defendemos a conectividade entre essas áreas e delas com o Parque Estadual do Sumidouro (em Lagoa Santa)”, disse.   Leia mais na http://177.71.188.173/clientes/hojeemdia/assinantes/index.php

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