Monitoramento de esgoto aponta para menor estimativa de infectados pelo novo coronavírus em BH

Patrícia Santos Dumont
pdumont@hojeemdia.com.br | @patriciafsdumont
22/08/2020 às 09:44.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:21
 (UFMG/Divulgação)

(UFMG/Divulgação)

O acompanhamento dos esgotos de Belo Horizonte, realizado por pesquisadores da UFMG, indicou a menor estimativa de população infectada pelo novo coronavírus na capital. Boletim divulgado nessa sexta-feira (21) mostrou que 170 mil moradores podem estar contaminados - 20% menos em relação aos dados coletados entre 20 e 24 de julho. Na ocasião, estimou-se que 850 mil pessoas poderiam estar com o vírus.

Este é o melhor cenário encontrado desde a semana 24 (8 a 12 de junho) do projeto-piloto desenvolvido pela universidade durante a pandemia. Segundo o boletim da UFMG, o patamar de 170 mil possíveis infectados é similar ao registrado entre 15 e 26 de junho.

Em Contagem, na Grande BH, também houve queda expressiva nas estimativas feitas com base no esgoto. Atualmente, cerca de 40 mil moradores do município podem estar contaminados - metade do que foi apontado entre 27 e 31 de julho.

Gravidade

Apesar da melhora nos números, os pesquisadores alertam para a gravidade da pandemia. "Mesmo diante do declínio, os dados indicam que a população infectada estimada ainda é elevada, reforçando que medidas de prevenção e controle para redução da disseminação do vírus devem ser mantidas".

O projeto Monitoramento Covid Esgotos é uma iniciativa conjunta da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis/UFMG), em parceria com Copasa, Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Com UFMG

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