Montar a própria roupa para pular na festa de Momo é o que há!

Iêva Tatiana - Hoje em Dia
14/01/2016 às 07:38.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:01
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

Soltar a imaginação e montar as próprias fantasias para cair na folia com irreve-rência, sem repetir o look do dia anterior, tem sido a estratégia adotada pelos belo-horizontinos para inovar no Carnaval da capital mineira. Cada vez mais em busca de acessórios e menos interessados em fantasias prontas, os foliões correm atrás de itens avulsos, que permitem maior variedade de combinações.

A professora Natália Cristina Oliveira, de 28 anos, adora extravasar nessa época do ano e, desde 2013, aproveita as roupas que tem, combinadas com tecidos e apetrechos novos, para curtir a festa. “Ainda não defini o que eu quero neste ano, estou olhando de tudo. Como toco em um bloco, enfeito até meu instrumento”, revela.

Amiga de Natália, a professora Luara Oliveira, de 25 anos, também foi às compras em busca dos acessórios que vão compor as fantasias dela no mês que vem. “Gosto de renovar todo ano, então, crio um visual diário e customizo umas roupas antigas”.

Em conta

Além de estimular a criatividade, montar uma fantasia a partir de peças individuais pesa menos no bolso. A economia, inclusive, é outro fator que tem levado muita gente às lojas.

Na Galeria do Ouvidor, no Centro de BH, a procura já começou a aumentar, nos últimos dias. A expectativa dos comerciantes é de que o movimento seja ainda mais intenso nas próximas semanas, em função das compras de última hora.

Na loja Rapunzel, uma das mais procuradas no centro de compras, as vendedoras Jacylene e Fernanda contam que os acessórios mais vendidos são máscaras, tiaras e plumas coloridas.

No estabelecimento, também é possível alugar fantasias, que chegam a R$ 100. “Mas os clientes estão preferindo criar a fantasia deles”, confirma Jacylene.

Reciclagem

A supervisora escolar Maria Coelho, de 52 anos, foi com a filha, Maria Laura, de 11, escolher os itens que faltavam para ela se transformar em uma onça em uma festa à fantasia em Virginópolis, no Vale do Rio Doce, município onde mora.

“Já tinha um vestido com estampa de onça em casa. Comprei um sapato para combinar e, agora, uma máscara. É mais prático assim, a gente usa o que tem. Economizei cerca de 70% dessa maneira e vou reaproveitar a fantasia no Carnaval”, conta.

A proprietária da loja De Maria, também na Galeria do Ouvidor, Maria Gonçalves, criou tiaras de flores e de dançarinas de cabaré como aposta de venda rápida e certeira. “Esses acessórios tiveram muita saída no ano passado e esperamos que tenham ainda mais neste ano”.

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