(André Brant/Hoje em Dia)
Apesar da promessa de mais rigor contra ações criminosas, moradores e comerciantes do entorno da Praça da Liberdade continuam a temer pelo pior. A síndica de um prédio localizado em frente à praça, na esquina da rua João Pinheiro, contou que estava à procura de uma empresa para instalar tapumes no prédio. Vidraças foram quebradas durante o protesto dessa quinta-feira (12). Ela afirmou que esperava que a manifestação seguiria para a praça, mas não da forma como terminou. “Eu sabia que eles poderiam ir, mas não com toda aquela violência. São jovens que, se quisessem manifestar, não precisariam cobrir o rosto. Esses que cometeram vandalismo estão fazendo arruaça, sem nenhum objetivo”, desabafou. Outra moradora, que também teve o imóvel atingido, está apreensiva para o protesto deste sábado (14). Ela lembra como foi o momento da violência. “Eu estava nos fundos do apartamento quando ouvi o barulho da primeira pedrada. Fiquei desesperada dentro de casa, e os moradores dos outros apartamentos começaram a gritar das janelas dizendo que era um prédio de família, para eles pararem. Então eles foram embora”, lembra.