Moradores da ocupação William Rosa invadem gabinete da presidência do Banco do Brasil em BH

Da Redação
horizontes@hojeemdia.com.br
16/06/2016 às 12:17.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:55
 (Ocupação William Rosa/Facebook Oficial)

(Ocupação William Rosa/Facebook Oficial)

Moradores da Ocupação William Rosa, localizada ao lado da Ceasa, em Contagem, região Metropolitana de Belo Horizonte, invadiram na manhã desta quinta-feira (16) o gabinete da presidência do Banco do Brasil, na rua da Bahia, em Belo Horizonte.

De acordo com uma postagem na página oficial do movimento do Facebook, eles pedem que seja cumprido um acordo assinado entre moradores da William Rosa, Ceasa Minas, Governo de Minas, Prefeitura de Contagem e Governo Federal. Segundo o suposto documento, há o compromisso da prefeitura de ceder um terreno para a realocação das famílias. O Estado garantiria o projeto de construção das casas populares que seriam executadas com recursos da União.

Os moradores exigem a retomada das negociações, depois que a Ceasa teria solicitado nova ordem de despejo à Justiça em maio. Segundo a Ocupação, a Ceasa solicita urgência na retirada para que possa ser implementado um plano de expansão.

Conforme o Hoje em Dia noticiou no último dia 6, O Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública pedindo a anulação de um contrato firmado pelas Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas) com a empresa Via Magna Construções e Empreendimentos para expansão do entreposto situado na região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a ação, a Concorrência Pública vencida pela empresa Via Magna está viciada por graves irregularidades, contaminando, com isso, o próprio contrato.

Segundo a postagem da Ocupação, "as famílias só querem o direito a uma moradia, não podemos acreditar que as três esferas de governo sejam incapazes de achar uma solução digna. A ação violenta de despejo colocara centenas de vidas em risco e não pode ser a saída apontada por governantes", diz o texto.

A reportagem do Hoje em Dia entrou em contato com a Prefeitura de Contagem, Governo de Minas, Ministério das Cidades e Ceasa e aguarda o posicionamento dos órgãos sobre o caso.

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