Motoristas de aplicativos prometem paralisação de 24h nesta quarta em Minas e no país

Rosiane Cunha
07/05/2019 às 20:38.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:33
Empresas serão obrigadas a informar os critérios que compõem o valor da remuneração do motorista (Divulgação)

Empresas serão obrigadas a informar os critérios que compõem o valor da remuneração do motorista (Divulgação)

Motoristas de aplicativos de Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Tocantins, Pernambuco, Espírito Santo e Bahia prometem uma paralisação de 24 horas nesta quarta-feira (8). Os protestos são contra as baixas tarifas repassadas pelas empresas aos condutores. A categoria alega que, após o aumento dos preços de combustíveis, os gastos maiores estão corroendo os lucros e alongando as jornadas de trabalho.

Além do desligamento dos aplicativos, à 0h desta quarta, ainda estão programados protestos das 7h às 17h. Em Belo Horizonte, os motoristas vão se concentrar em alguns pontos da cidade como Praça do Papa, Praça da Liberdade e no Mineirão. 

O Movimento dos Motoristas de Aplicativo, que reúne 5.500 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, espera uma grande adesão. “Essa manifestação acontece no mundo inteiro, porque estão todos revoltados com as tarifas praticadas. Hoje, o percentual gira em torno de 25% a 50%. Ou seja, uma viagem de R$ 10,00 eu posso ganhar R$ 5,00. Sem contar que eu tenho que tirar a gasolina e as despesas“, explica Iori Takahashi.

Ainda de acordo com Takahashi, coordenador do movimento, a paralisação vai reunir motoristas do Uber, 99 e Cabify. Em Minas, a estimativa é que 50 mil pessoas trabalhem como motoristas de aplicativo.

Veja a nota com as reinvindicações:

No mundo 

A manifestação "Uber off" acontece no mesmo dia em que a Uber lançará ações na bolsa de valores. A expectativa é que a abertura de capital (IPO) da empresa de transporte seja uma das maiores da história, movimentando mais de U$S 10 bilhões com a oferta de 180 milhões de ações. 

Condutores de várias cidades nos Estados Unidos e no Reino Unido convocaram atos de protesto cobrando melhores tarifas e mais transparência nas decisões das empresas. 

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