Cerca de 350 motoristas do aplicativo Uber realizaram um buzinaço, na tarde desta terça-feira (17), em frente à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). O protesto, segundo os condutores que passavam pela região, é por mais segurança dentro da capital mineira.
O motorista Adnan Alberto Eufrásio, de 25 anos, relatou que cerca de dez motoristas de Uber sofrem com os furtos e roubos, por dia, em Belo Horizonte. “Queremos mais segurança. Os assaltos são constantes, buscamos por paz”, disse.
De acordo com o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, os condutores se encontraram próximo ao estádio Mineirão, na Pampulha, e de lá seguiram para a PBH, no centro da capital. Ao chegar, os motoristas fizeram um buzinaço e depois encerraram o protesto na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul da cidade.
Durante a ação, não houve retenções no tráfego, que fluia normalmente no quarteirão da prefeitura de Belo Horizonte, entre as ruas Goiás e Bahia, locais em que a manifestação, dentro dos próprios veículos, era mais intensa.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Uber informou que possui diversos mecanismos digitais para tentar auxiliar na segurança dos motoristas. Ela explicou que antes das viagens todos os usuários do aplicativo devem necessariamente se cadastrar na plataforma. Não existe viagem anônima na uber.
Durante o serviço os condutores parceiros contam com um número de telefone 0800 para casos de emergência. Além disso, todas as corridas são rastreadas utilizando GPS.
Depois das viagens tanto para o motorista quanto para o usuário é feita uma avaliação mútua. A empresa lembra que o usuário também pode ser desconectado da plataforma caso tenha uma média baixa de avaliações ou conduta que viole os termos de uso.
"Os parceiros contam também com uma equipe de suporte que analisa todos os incidentes, caso a caso. Mais que isso, em casos de investigações policiais colaboramos com as autoridades nos termos da lei, fornecendo dados e informações de viagens e usuários", ressalta.
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