(Corpo de Bombeiros/Divulgação)
O Ministério Público (MP) pretende aumentar de R$ 1 milhão para R$ 5 milhões o valor da multa que poderá ser aplicada para a Samarco, caso a mineradora não apresente, no prazo devido, o plano emergencial relativo às estruturas remanescentes das barragens em Mariana. O tempo da empresa findou segunda-feira, conforme determinado pela Justiça.
A Promotoria de Meio Ambiente vai entrar com uma nova ação para reiterar a aplicação da multa constante da ação inicial, além de elevar o valor. Caso a mineradora descumpra a medida, o MP poderá pedir a execução da multa.
Os valores são cumulativos, ou seja, os R$ 10 milhões contados antes da suspensão pelo desembargador continuam sendo computados.
A mineradora alegou que a empresa contratada para fazer o estudo relatou dificuldades. O documento foi repassado, na própria segunda-feira, aos técnicos da mineradora. “Agora revisam o material para entregá-lo aos órgãos competentes o mais brevemente possível”, diz a Samarco, em nota.
“O MP entende que a sociedade não pode ficar à mercê dos prazos que atendam a conveniência da Samarco. Esses estudos já deveriam ter sido apresentados há muito tempo. A demora coloca em risco desnecessário vidas humanas”, afirma o promotor Mauro Ellovitch.