O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) soltou nesta segunda-feira (9) uma mensagem em que repudia as críticas que têm recebido com relação ao trabalho do órgão no combate aos pichadores que atuam em Minas Gerais.

Recentemente, os suspeitos de rabiscar a Biblioteca Pública Luiz de Bessa e a Igrejinha da Pampulha, ambos bens tombados e projetados por Oscar Niemeyer, foram identificados pelo órgão. Os dois homens que teria pichado a Igrejinha estão detidos.

Para protestar a detenção da dupla, cerca de 50 pessoas fizeram um protesto na Praça 7, na última semana, e criticaram a atuação do MPMG. Na mensagem, o órgão ressaltou que age "estrito cumprimento de determinações constitucionais e legais".

"O Ministério Público, ciente de seu papel, vem cada vez mais se estruturando para dar pronta resposta à sociedade e seguirá atuando, com firmeza, diante de ofensas aos bens e valores que lhe compete proteger", afirmou em trecho do comunicado.

O órgão frisou, ainda, que a pichação da Igrejinha da Pampulha ocorreu sobre o painel de Cândido Portinari. "Essas circunstâncias fazem agravar a conduta criminosa, em função do valor artístico e cultural das edificações danificadas".

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