Mulher que matou a mãe em Betim para ficar com a herança é condenada a 27 anos de prisão

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
14/02/2020 às 10:39.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:38
 (Divulgação/ TJMG )

(Divulgação/ TJMG )

Um crime cruel ocorrido em 2017 em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, terminou com a condenação dos envolvidos em penas que, juntas, ultrapassam os 50 anos. São eles a filha da vítima, que foi condenada a 27 anos e 9 meses em regime fechado, e o marido dela, condenado a 23 anos e 3 meses. 

O casal asfixiou a idosa, a espancou até a morte e depois ainda suspendeu o corpo dela na viga do telhado de casa com uma corda amarrada no pescoço para simular um cenário de suicídio. De acordo com o Ministério Público, o objetivo dos condenados era antecipar a herança que a filha receberia pela morte da vítima. 

A mulher foi presa em Bambuí, em abril de 2018, e o homem, que estava foragido, em setembro do ano passado, em Goiás. 

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a diferença das penas se deu porque o marido foi absolvido pelo crime de corrupção de menores, e a mulher, não. Isso porque ela cooptou o filho, menor de 18 anos na época, para ajudá-la a cometer o crime. 

Antes do assassinato, a idosa já vinha sofrendo diversos maus trados e agressões por parte da filha e do genro. Durante o julgamento, o juiz Leonardo Prado destacou que havia indícios agressões verbais e físicas e de tentativas da filha e de sua família de se apoderar da aposentadoria e dos bens dos próprios pais, utilizando até fraude. 

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