Museu dos Brinquedos leva dezenas de famílias à Savassi para relembrar brincadeiras antigas

Patrícia Santos Dumont – Hoje em Dia
10/05/2014 às 15:37.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:31
 (Samuel Costa/Hoje em Dia)

(Samuel Costa/Hoje em Dia)

"Se essa rua, se essa rua fosse minha. Eu mandava, eu mandava ladrilhar”. Que todo mundo se lembra dessa cantiga popular, é fato. Mas, nem todos fariam o mesmo da música se tivessem uma rua todinha para si mesmos. Na manhã deste sábado (10), o que se via no quarteirão fechado da rua Cláudio Manoel, na zona Sul de Belo Horizonte, era uma multidão de crianças revivendo os tempos passados. O evento, "Se essa rua fosse minha", é uma ação do Museu dos Brinquedos, prevista para acontecer duas vezes ao ano, na capital. O objetivo é reforçar as brincadeiras de rua em sua forma mais genuína e fortalecer o vínculo entre pais e filhos.  Proposta cumprida. Isabela, de 1 ano e 9 meses, provou que diversão é coisa de gente pequena. Fantasiada de Minnie ela posou para fotos atrás de uma moldura de madeira e fez valer a pena o dia da mãe, Cristiane  Muller, de 33 anos. "Já rodamos isso tudo e acho que esse espaço das fantasias foi o que ela realmente mais gostou", disse, enquanto tirava fotos da filha única.     No espaço, montado entre a rua Professor Morais e a avenida Getúlio Vargas, um porção de brincadeiras e brinquedos, proposta divertidas para alegrar os pequenos. Em um dos cantos da rua, oficinas de barquinho de papel, pirocóptero, pião e até de peteca. Do outro, um tapetinho verde para quem quisesse fazer, ali mesmo, no chão, um gostoso piquenique. "Nosso projeto é um desdobramento do trabalho realizado no museu, de resgate, revalorização e colocação da rua como um lugar de todos", definiu Tatiana Cardoso, coordenador do projeto.   Emanuele, de 4 anos, também não perdeu tempo. Na companhia da mãe, Maura Xavier, de 40 anos, ela fez um tour pela rua, que estava tomada por crianças de todas as idades, e acabou elegendo um brinquedo simples, e pouco visto, o vai-e-vem, como o predileto. Enquanto isso, Lara Fonseca, de 5 anos, descobria a proposta do "famoso" telefone sem fio. "Nem eu sabia que isso funcionava mesmo", brincou o tio da menina, Higor da Silva, de 31 anos.   O próximo evento ainda não tem data marcada. Mas quem tiver interesse em levar os filhotes para se divertir, com segurança, pode ficar de olho no site do Museu dos Brinquedos: www.museudosbrinquedos.org.br.  

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