Museu Nacional preserva a história do cavalo mangalarga

Patrícia Santos Dumont - Do Hoje em Dia
21/11/2012 às 07:28.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:27
 (Domingos Lollobrigida)

(Domingos Lollobrigida)

Duzentos anos após o surgimento dos primeiros exemplares, no Sul de Minas, criadores, importadores e amantes do cavalo Mangalarga Marchador ganharam de presente o primeiro espaço da América Latina destinado ao conhecimento e disseminação da história da raça.

O Museu Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador, idealizado há mais de dez anos, foi inaugurado na última semana, em Cruzília, município considerado o berço da raça, no Sul do Estado.

Foram investidos R$ 1,7 milhão na construção do local, cuja sede fica na fazenda Bela Cruz, uma das remanescentes do século 19.

REFERENCIAL

O aporte é proveniente da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. Os recursos também serão aplicados na segunda etapa de construção do espaço, prevista para ser iniciada em 2013. Nela, as fazendas que farão parte do circuito de visitação proposto pelo museu serão restauradas.

Visitantes poderão contemplar detalhes da raça por meio de fotografias, mobiliário das fazendas antigas, documentos, faixas e troféus dos primeiros animais vencedores de concursos. Terão ainda acesso aos arreios, celas e materiais de equitação.

“É um referencial importantíssimo para a história do Mangalarga”, afirma o presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), José do Nascimento Júnior.

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