Mutirão da UFMG e Seds visa amenizar superlotação no Ceresp Gameleira

Letícia Alves - Hoje em Dia
20/05/2015 às 13:03.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:07
 (Cristiano Machado/Arquivo Hoje em Dia)

(Cristiano Machado/Arquivo Hoje em Dia)

Mais de 100 profissionais e acadêmicos da Faculdade de Direito da UFMG, além de representantes da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) reuniram-se na manhã desta quarta-feira (20) para definir detalhes de um mutirão carcerário, que irá atender 1.200 presos do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira. O objetivo da iniciativa é amenizar a superlotação do presídio, um dos mais críticos no estado.

Serão três dias de atendimento por profissionais e acadêmicos. Por dia, a expectativa é de que 400 pessoas sejam atendidas. Segundo o diretor da Divisão de Assistência Judiciária da faculdade, Felipe Martins Pinto, os participantes do mutirão irão intervir nos processos de presos que já deveriam ter sido liberados.

“A questão que chama a atenção e pode até chocar é que hoje há pessoas que não teriam que estar presas seja por até já terem cumprido a pena, já terem progressão de regime, já terem ficado presas por um tempo excessivo, presos provisórios ou que a prisão não seja nem cabível, como tem pessoas portadoras de doenças, idosos e cadeirantes”, salientou.

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