'Não há indicativo de falta de água', garante Defesa Civil

Mariana Durães
31/01/2019 às 12:42.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:19
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

A Defesa Civil garantiu, na manhã desta quinta-feira (30), que "não há indicativo de falta de água" na Região Metropolitana de Belo Horizonte e na Região Central de Minas Gerais. Mesmo com a suspensão da captação de água pela Copasa no rio Paraopeba, devido ao depósito de rejeitos da barragem da Mina do Feijão no rio, a expectativa é que a empresa consiga abastecer essas regiões por cerca de 20 meses com água de reservatórios, ainda que não chova. 

Em alguns pontos do rio Paraopeba, porém, algumas pessoas captam a água por conta própria. Nesses casos, a orientação é que as pessoas suspendam o uso. A orientação é válida desde a confluência do rio Paraopeba com o Córrego Ferro-Carvão até Pará de Minas.

Para que a população abaixo do Paraopeba não fique sem abastecimento, foi decidido que a Vale será responsável por entregar água potável nesses locais. Caso a empresa não tome providências, a Defesa Civil e o Ministério Público devem agir para garantir o atendimento. 

"São 22 pontos de captação de água não tratada monitorados pela Copasa, a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e Agência Nacional de Águas (ANA), com estudos de comunidades e pessoas que estariam atingidas", explicou o tenente-coronel Flávio Godinho, coordenador da Defesa Civil em Minas Gerais. Além disso, ele afirmou que, até o momento, não foi necessária nenhuma intervenção química para tratamento de água de outros pontos de captação. 

Risco

O Governo de Minas também alertou para os riscos à saúde humana e animal decorrentes do consumo de água do rio Paraopeba. A mensagem foi repassada após os primeiros resultados do monitoramento feito no local. A nota conjunta, publicada nesta quinta-feira (30), é assinado pelas secretarias de Saúde (SES-MG), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

Segundo a nota técnica, é preciso respeitar "uma área de 100 metros das margens". As secretarias ressaltam, porém, que o contato eventual não causa risco de morte. "E para os bombeiros, que têm trabalhado em contato mais direto com o solo, a orientação da Saúde é para que utilizem todos os equipamentos de segurança".

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